Matemática para curar

Uma equação para tratar feridas crônicas
Câmera usada, em medicina hiperbárica (uso médico do oxigênio a pressões acima da pressão atmosférica). Seu uso aumenta a capacidade de transporte de oxigênio do sangue.
Em Portugal, cerca de 100.000 pessoas sofrem de feridas crônicas e, mais ainda, são as que sofrem de doenças permanentes na pele causadas pelo diabetes ou a prostração obrigatória em uma cama. Um novo modelo matemático pode ajudar os médicos a acelerar a cura de irritações dérmicas, úlceras diabéticas e outros tipos de feridas crônicas.
Muitas vezes essas feridas permanecem abertas devido à pouca afluência de sangue com uma quantidade suficiente de oxigênio ( e outros fatores curativos) para a área. Avner Friedman, professor do Instituto de Biociências da Matemática da Universidade Estadual de Ohio, eua, e co-autor da pesquisa assegura que este modelo é o primeiro a prever como será a cura dessas feridas.
Friedman inaugurou um modelo de uma ferida normal da pele. Sua equipe desenvolveu equações que representassem o tecido elástico perto da ferida. Outra equação servia para prever quando e como os fatores curativos entrariam para a área. Assim, ao decifrar a quantidade de oxigênio perto da ferida, os pesquisadores poderiam prever a cura de feridas.
Este modelo permitirá que os médicos antecipar tratamentos e determinar qual deles será o mais eficaz de acordo com o tipo de ferida e as necessidades de cada paciente.

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