Guerra tecnológica contra o câncer

Moléculas com nanotubos de carbono para queimar as células cancerosas ou biochips para detectar precocemente alguns tipos de tumores
O biólogo Daniel Schabacker.

Entre clone e clone…
A luta contra o câncer libra em muitas frentes, e as novas tecnologias é um deles. Assim, os investigadores inventar de usar sistemas surpreendentes. Por exemplo, cientistas do Centro Médico da Universidade de Texas Southwestern já queimaram células cancerígenas sem danificar saudáveis, através de uma molécula híbrida, em que se combinaram nanotubos de carbono com anticorpos especializados em pesquisa de tumores.
A pesquisa, publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), representa um passo a mais na aplicação da nanotecnologia na luta contra o câncer, mas reconhecem que ainda há um longo caminho a percorrer.
Por sua parte, cientistas do Laboratório Nacional Argonne, nos Estados Unidos, desenvolveram um biochip capaz de detectar certos tipos de câncer antes de que os pacientes que apresentem sintomas.
O biochip é um painel quadrado de um centímetro de lado que possui pequenas gotas. Cada uma delas contém uma proteína, anticorpo ou ácido nucleico que se unirá com uma sequência específica de DNA ou um antigénio. Se uma célula cancerosa produz proteínas anormais, então é muito provável que o paciente tenha um perfil de anticorpos que difere de uma pessoa saudável.
Desta forma, o biochip pode ser usado para procurar semelhanças e diferenças nos perfis dos anticorpos e encontrar possíveis indicadores precoces da doença.

About the Author